Experimentação com Herbicidas

O princípio fundamental para o desenvolvimento de experimentação com herbicidas em um projeto é ser o mais simples possível, desde que satisfaça o nível exigido de solidez científica. Esta publicação tem por objetivo esse princípio, para que pesquisadores e alunos de graduação e pós-graduação e técnicos de empresas de agroquímicos possam desenvolver suas pesquisas de forma objetiva e científica.

A Ciência das Plantas Daninhas, por meio do segmento de manejo químico de plantas daninhas, é tratada de forma pragmática, ou seja, toda a experimentação é feita procurando obter respostas ou encontrar soluções a problemas aplicados. Ideias inovadoras na agricultura vêm de agricultores, pesquisadores e pessoas envolvidas no agronegócio. Experimentos de campo podem ser usados para testar e refinar essas ideias e para transferir os novos desenvolvimentos à agricultura. O escopo deste livro é, certamente, ajudar as pessoas envolvidas com experimentação com herbicidas a alcançar seus objetivos.

Boa leitura! Temos certeza de que esta publicação será um marco na experimentação com herbicidas no Brasil e servirá de manual de consulta sobre o assunto.

Capítulo 1 - Princípios Gerais para o Planejamento Experimental – 1
Introdução – 1
Delineamentos experimentais – 2
Delineamento inteiramente casualizado – 2
Delineamento casualizado em blocos – 4
Delineamento quadrado latino – 6
Delineamentos de tratamentos – 8
Fatoriais – 8
Parcelas subdivididas – 10
Faixas – 13
Grupos de experimentos – 15
Considerações importantes – 17

Capítulo 2 - Legislação Brasileira de Agrotóxicos: Aspectos Agronômicos, Toxicológicos e Ambientais – 21
Introdução – 21
MAPA – 23
ANVISA – 23
IBAMA – 28

Capítulo 3 - Herbicidas: Questões de Segurança no Trabalho – 31
Introdução – 31
Avaliação do Risco de Intoxicação com Herbicidas – 32
Antecipação e Identificação dos Riscos – 33
Reconhecimento dos Riscos – 33
Avaliação do Risco de Intoxicação – 34
Exposição ocupacional – 36
Exposição Dérmica – 37
Exposição respiratória – 38
Quantificação das exposições dérmicas e respiratórias – 39
Controle dos Riscos de Intoxicação – 41
Critério de aceitabilidade do risco de intoxicação com agrotóxicos – 41
Nível de ação de controle do risco de intoxicação com os agrotóxicos – 42
Medidas de Segurança no Trabalho com Agrotóxicos – 43
Medidas de Segurança Preventiva – 43
Administrativas: legislação, normas e procedimentos de trabalho – 44
Medidas de higiene, limpeza, manutenção e segurança do ambiente – 45
Embalagens dos agrotóxicos – 47
Rótulos e bulas dos agrotóxicos – 48
Seleção de recursos humanos para trabalhar em atividade de risco de intoxicação – 50
Capacitação dos trabalhadores – 50
Medidas médicas – 51
Medidas psicológicas – 52
Medidas de Proteção – 53
Proteção coletiva – 54
Controle da toxicidade dos herbicidas – 54
Controle da exposição dos trabalhadores aos herbicidas – 55
Sistema fechado de preparo de calda – 55
Embalagem hidrossolúvel – 57
Sistema fechado de abastecimento de tanques – 58
Cabina de tratores e pulverizadores automotrizes – 58
Barras de pulverização protegidas contra deriva – 60
Tempo de trabalho seguro (TTS) – 61
Proteção individual – 63
Equipamento de proteção individual respiratória (EPIR) – 65
Peça facial dos EPIRs – 66
Filtros dos EPIRs – 67
EPIR descartável – 68
EPIR reutilizável – 68
Equipamento de proteção individual dérmica (EPID) – 71
Eficácia dos EPIs no Controle das exposições a Herbicidas – 72

Capítulo 4 - Experimentos de Eficiência e Praticabilidade Agronômica com Herbicidas – 75
Introdução – 75
Registro Especial Temporário (RET) – 76
Credenciamento de Estações de Pesquisa e Legislação Vigente – 77
Protocolos e Projetos de Pesquisa – 80
Material e Métodos Utilizados em Experimentos com Herbicidas para Laudos de Eficiência e Praticabilidade Agronômica – 82
Relatórios Informativos sobre o Andamento das Pesquisas – 88
Controle de Amostras de Herbicidas com RET e Comerciais – 89
Caderno de Campo – 90
Registro Fotográfico – 91
Normas para Redação de Relatórios de Eficiência e Praticabilidade Agronômica – 92
Considerações Finais – 92
Anexo I – 93
Anexo II – 95
Anexo III – 96

Capítulo 5 - Métodos para a Comprovação da Resistência de Plantas Daninhas a Herbicidas – 99
Introdução – 99
Identificação e diagnóstico das falhas de controle – 100
Coleta de sementes do biótipo resistente – 103
Testes convencionais de resistência: curvas de dose-resposta – 105
Testes rápidos – 111
Bioensaio para determinação da sensibilidade enzimática – 112
Testes de sequenciamento enzimático – 113
Syngenta quick-test (QT) – 114
Testes germinativos – 116
Fluorescência de clorofila – 117
Considerações Finais – 118

Capítulo 6 - Herbicidas: Dinâmica no Ambiente – 119
Introdução – 119
Ensaios para determinação da sorção e dessorção de herbicidas – 120
Princípio do método – 121
Informações sobre a substância teste – 122
Informações sobre os solos – 122
Estudo preliminar – 123
Estudo da cinética de sorção em uma única concentração da substância teste – 125
Estudo das isotermas de sorção – 125
Estudo da cinética de dessorção – 126
Estudo das isotermas de dessorção – 127
Ensaios para determinação da mobilidade de herbicidas em solos – 128
Ensaios de laboratório – 128
Cromatografia em camada delgada de solo – 128
Procedimentos – 129
Lixiviação em colunas de solo – 130
Procedimentos – 131
Bioensaio – 134
Lisímetros em campo – 135
Procedimentos – 135
Ensaios para a determinação do efeito residual de herbicidas – 137
Ensaios de dissipação em laboratório – 138
Princípio do teste – 138
Descrição do método – 138
Ensaios de dissipação em campo – 140
Descrição do método – 141
Bioensaios – 143
Princípios do teste – 143
Validade do teste: – 144
Procedimentos – 144

Capítulo 7 - Herbicidas: Estudos de Resíduo no Solo e na Planta – 151
Estudos de Resíduo e Segurança Alimentar – 151
Termos Relacionados – 152
Condução de Estudos de Resíduo – 154
Planejamento – 155
Fase de Campo – 156
Gerenciamento de Amostra – 156
Fase de Laboratório – 157
Validação do Método – 161
Cálculos Envolvidos na Análise de Resíduo – 166
Expressão de Resultados – 167
Reporte de Resultados – 168