Biologia e Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Eucalipto

A Série Técnica ” Biologia e Manejo de Plantas Daninhas na Cultura do Eucalipto” faz parte do conjunto de séries técnicas de autoria do Laboratório de Plantas Daninhas – LAPDA, situado na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias da Universidade Estadual “Júlio de Mesquita Filho”, Câmpus de Jaboticabal.

A proposta dos autores para esta obra foi apresentar os conceitos básicos envolvidos nos estudos da ciência das plantas daninhas e, em seguida, utilizar artigos científicos para exemplificá-los, demostrando os efeitos da interferência das plantas daninhas, o momento correto de realizar o controlem os métodos de manejo para que o controle da comunidade infestante tenha sucesso e os efeitos ( controle/fitointoxicação) do uso de herbicidas na cultura do eucalipto. A apresentação dos trabalhos, realizada a espécie ou o clone de eucalipto utilizando, as plantas daninhas existentes que coexistam com a cultura, bem como a localização e a duração do experimento.

Atualmente, as regiões Centro-Oeste e Norte têm-se destacado como polos produtores de eucalipto, e algumas dificuldades no cultivo dessas áreas tem sido relatadas, inclusive no controle da comunidade infestante. Entretanto, ainda há grande carência de informações específicas dessas regiões, como adaptados a condições edafoclimáticas dessas áreas, principais espécies de plantas daninhas presentes, como manejo da comunidade infestante é realizado, entre outras. Assim, os dados apresentados nesta serie técnica abordam principalmente a realidade de São Paulo, Minas Gerais e sul do Mato Grosso do Sul, trazendo informações bastante consolidadas sobre essa área já tradicional na produção florestal.

De modo geral, “proteger” a cultura do eucalipto contra plantas daninhas (embora este seja apenas um dos pontos necessários para a manutenção de um bom empreendimento florestal) de forma adequada, compreender o comportamento das espécies infestantes e empregar o manejo integrado é mais que essencial, é manter sempre a máxima produtividade, cumprindo com as exigências de todas as certificações necessárias para a comercialização dos produtos florestais e preservar os aspectos ambientais e sociais.